Fontes de alimentação para eletroímãs DC

Fontes de alimentação para eletroímãs DCQuando os eletroímãs de corrente contínua são fornecidos diretamente da rede de corrente contínua, eles são ligados pelos dispositivos de controle do acionamento elétrico e a proteção dos circuitos eletromagnéticos é realizada por fusíveis comuns ou interruptores automáticos dos circuitos de controle. Ao usar o forçamento para reduzir o tempo de resposta, o tempo de forçamento não deve ser superior a:

— 0,3 s para eletroímãs MP, VM12 e VM13,

— 0,6 s para as bobinas dos eletroímãs TKP, VM14 e KMPCh,

— 1,0 s para eletroímãs KMP 6 e VM 15.

Caso sejam utilizados eletroímãs de corrente contínua dos tipos MP 100-MP 300, VM 11-VM 13, KMP 2 para alimentação da rede de corrente alternada, podem ser utilizados retificadores típicos de meia onda do tipo VSK 1, proporcionando uma tensão de 220 V DC na fonte de alimentação de uma rede de 380 V AC ou uma tensão retificada de 110 V quando fornecida de uma rede de 220 V AC devido à inclusão de um capacitor de uma determinada capacidade em paralelo com a bobina de um eletroímã.

Circuitos retificadores VSK1

Arroz. 1. Circuitos retificadores VSK1.

Circuito de alimentação para eletroímãs DC com força

Arroz. 2. Circuito de alimentação para eletroímãs DC com força.

O circuito retificador VSK 1 é mostrado na fig. 1. O diodo de silício B é projetado para uma corrente de até 3 A. O grupo de capacitores C do tipo MBGO 2-600 com capacidade de 6 a 14 μF fornece parâmetros de saída que correspondem às condições para fornecer eletroímãs.

A alimentação de grandes eletroímãs de freio, como TKP 400 — TKP 800, VM 14, VM​​​15, KMP 4, KMP 6, pode ser realizada a partir de uma alimentação comum para circuitos CC auxiliares ou de uma rede CA de acordo com o diagrama mostrado na fig. 2. Neste circuito B está um retificador de onda completa montado em diodos de silício V 2-25 da classe 6-7, contator K tipo KPD 111 com bobina de tração 220 V e bobina de extinção de arco 10 A e relé RF tipo REV 816 com bobina de corrente 2,5, 5 ou 10 A dependendo do tipo de eletroímã.

O contato PT controla o processo de engatar ou desengatar o freio operado pelo circuito de acionamento elétrico. Os resistores R1 e R2 são dimensionados para fornecer a carga necessária e o modo de reforço. Em particular, o resistor R1 em valor e potência é escolhido igual à resistência e potência da bobina do eletroímã, e a resistência do resistor R2 limita a corrente em certos modos de operação.

Quando alimentado de acordo com o esquema da fig. 2 no caso de uma tensão nominal da bobina de 110 V, a resistência do resistor R1 é selecionada de acordo com as tabelas de referência, e a resistência, Ohm, e a potência, W, do resistor R2 são calculadas pelas fórmulas

onde Uc — tensão alternada na rede, P25- potência da bobina eletromagnética no modo de operação PV = 25%, Px é a potência do eletroímã em um determinado modo.

Com base em muitos anos de prática, foi estabelecido que nenhuma proteção especial dos circuitos dos eletroímãs MP 100 - MP 300 é necessária quando alimentados por retificadores VSK 1. Quando grandes eletroímãs são alimentados por dispositivos retificadores, inclusive de acordo com o diagrama na fig. . 2, é necessário proteger os circuitos eletromagnéticos por meio de um tipo de disjuntor para uma corrente que não exceda 130% da corrente nominal do eletroímã. Neste caso, um dos polos do disjuntor é utilizado no circuito para bloqueio zero do acionamento elétrico.

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